A Revista eletônica Fantástico, da rede globo, teve acesso às imagens feitas pela polícia na casa de Wellington na quinta-feira da tragédia. Em meio a muita sujeira, os policiais encontraram uma segunda carta deixada pelo assassino.
Nas quatro folhas, obtidas com exclusividade pelo Fantástico, ele distorce a realidade e tenta fugir da responsabilidade do crime bárbaro que cometeu.
TRECHOS DA SEGUNDA CARTA
Diz a carta: "Quero deixar claro que não sou o responsável por todas as mortes que ocorrerão, embora meus dedos serão responsáveis por puxar o gatilho”.
Outro trecho: "Cada vez que virem alguém se aproveitando da bondade ou da inocência de um ser, lembrem-se que esse tipo de pessoa foi responsável por todas essas mortes, inclusive a minha”.
Ele tenta usar o bullying, a perseguição que diz ter sofrido na escola, para justificar a morte de 12 crianças.
Trecho da carta: "Muitas vezes aconteceu comigo de ser agredido por um grupo, e todos os que estavam por perto debochavam, se divertiam com as humilhações que eu sofria, sem se importar com meus sentimentos".
Wellington cita o menino australiano que, há poucas semanas, revidou a uma agressão na escola. E chama de irmãos dois outros assassinos em série: Chu Seng-hui, que em 2007 matou 32 pessoas na universidade Virgínia Tech, nos Estados Unidos, e o brasileiro Edmar Aparecido Freitas, que em 2003 feriu seis pessoas em uma escola no interior de São Paulo.
O psiquiatra Talvane de Moraes,disse que Wellington era doente mental e sofria de esquizofrenia.
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