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quinta-feira, 15 de março de 2012

GREVE NACIONAL DOS PROFESSORES

De 14/03/12 até o dia 16, os professores efetivos paralisam as suas atividades, em busca de melhores condições salariais e mais respeito por parte do poder público ao qual se vê atrelado, desde que atenderam aos editais e prestaram concurso público para ocupação legal do cargo.

A partir do ingresso na chamada rede oficial de ensino, o professor descobre que é desrespeitado pelos empregadores – prefeitos governadores e governo federal –. É no instante do exercimento do cargo perante a sociedade e alunado, que toma conhecimento da verdadeira e real expressão do discurso dos governantes, no que diz respeito ao cumprimento de projetos e objetivos educacionais.

Os seus salários passam a ser tratados com a maior indiferença e os seus direitos são desrespeitados sistematicamente a qualquer hora, como se fossem meros objetos sujeitos à vontade maior dos seus empregadores, que por vezes e muitas, preferem estar cercados de meros bajuladores e até analfabetos, do que a convivência sadia com quem tem o sagrado compromisso de transmitir conhecimentos e formar opiniões.

Na Paraíba, o SINTEP-PB, resolveu incentivar o movimento paredista, e no próximo dia 16, promove na sua sede, na capital paraibana, uma assembleia geral para discussão de assuntos importantes, dentre os quais o pagamento do piso salarial do país, hoje no valor de R$ 1.451,00 (hum mil, quatrocentos e cinquenta e um reais).

Aliás, esse piso tem sido uma verdadeira pedra no sapato de muitos prefeitos paraibanos, que anunciam aos quatro cantos do município não terem condições de caixa para cumprimento dessa atitude legal. Mas, não renunciam em momento algum ao enorme volume de diárias a que se dizem fazer jus todo mês (chegam a ser um verdadeiro salário extra), mesmo que venham apenas e tão somente para João Pessoa, e nem sempre para fazer alguma coisa de importante para o seu povo e município. Falem, também, em diminuir-lhes o salário...

Segundo fala dos representantes do SINTEP-PB, é preciso a classe contestar o aumento de 10% (dez por cento) que o governo Ricardo Coutinho deu ao magistério paraibano, porque não dá à classe a menor possibilidade de melhoria salarial, e muito menos se conhece os critérios que o moveram a dar tal reajuste. Para o Sindicato, a “fórmula de reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) do magistério público empregada pelo MEC mantém relação com o custo aluno do Fundeb, conforme determina a Lei 11.738, que foi reajustado em 21,24%, valor fixado em 29 de dezembro de 2011, devendo ser assegurado para o ano de 2012 um percentual de 22,22%.)

O órgão de classe também contesta outras ações do governante paraibano como falta de diálogo com a classe, melhoramentos na infraestrutura das escolas, realização de concurso público com o que se botaria um ponto final na questão das contratações temporárias de servidores, formação continuada e segurança nas unidades escolares, principalmente neste instante em que as drogas estão chegando cada vez mais rapidamente às suas portas.

Em verdade o movimento paredista atrapalha a vida do educando, porém, temos que respeitar uma classe que para se afirmar necessita estar sempre e sempre contestando as ingratidões a que tem sido submetida, por ações dos governantes, ao longo da sua existência.

Fonte: Cidades: História e Cotidiano

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